10 de dezembro de 2017

Neste domingo, 10 de dezembro, a Greve de Fome contra a Reforma da Previdência já completa seu 6º dia com número crescente de pessoas sem se alimentar. Frei Sergio, Josi e Leila do MPA completam mais de 144 horas sem comer, Fábio Tinga completa 24 horas sem se alimentar contra a Reforma da Previdência que o Governo Golpista e sua base tenta votar na Câmara dos Deputados a qualquer custo. Os quatro grevistas consomem apenas soro e água e contam com uma equipe de apoio com mais de 11 pessoas e uma equipe médica que os acompanha em tempo integral.

Fábio Tinga, Bombeiro Militar e militante do Movimento das Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD), explica o porquê de fazer a greve de fome:

-“Nós somamos à greve porque essa é uma luta de todo o povo brasileiro, não podemos ficar assistindo a usurpação dos direitos duramente conquistados pela Classe Trabalhadora, usurpação feita por um governo golpista, com apenas 3% de aprovação e um Congresso Nacional desmoralizado, que não tem legitimidade, que não representa a vontade do povo. Essa ação extrema faz parte de um conjunto de lutas empreendido por inúmeras organizações populares para impedir a continuidade desses ataques. Temos a certeza que venceremos, pois essa é a vontade do povo, a vontade de quem constrói esse país”.

Leila Denise explica que essa não é uma greve de morte, mas sim uma greve de vida que busca mobilizar a Classe Trabalhadora em todo país contra a retirada dos seus direitos. Ela ainda convoca a todos os trabalhadores para se mobilizar, “esse é o momento de derrotar a Reforma da Previdência”, afirma a camponesa e dirigente do MPA.

As organizações que compõe a Frente Brasil Popular estão chamando diversas ações a partir dessa segunda-feira, 11 de dezembro, em todo País.

“Queremos aqui convocar e reafirmar a necessidade de todas as organizações do campo e da cidade resistirem a Reforma, também de somarem forças nas ações em todos os Estados, em especial a partir de segunda-feira 11/12, para que possamos barrar a Reforma da Previdência. É hora de tomarmos medidas de sacrifício, mas que serão necessárias para garantir os direitos nossos e em especial para nossas gerações futuras, temos que dar mais um passo para esmagar a Reforma da Previdência em seu ninho golpista”, afirma Maria Kazé, da coordenação nacional do MPA.

 
Por Comunicação MPA